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Passeio com crianças autistas em São Paulo: dicas de locais que fazem valer seus direitos

Dicas de passeios com crianças autistas em São Paulo! Elas são e devem ser bem recebidas onde estiverem e essa matéria tem como objetivo ajudar famílias a vivenciarem as melhores experiências ao lado dos pequenos. É importante você saber que existe a Lei Federal 12.764 de 27/12/2012, que determinou que a pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais.

A importância dos passeios

Criança precisa ser feliz, brincar, ter contato com outras crianças e explorar o mundo. Os passeios oferecem uma ótima oportunidade para fortalecer vínculos e criar memórias para a vida toda. Por isso, é importante saber onde a lei é respeitada e as crianças com TEA (Transtorno do Espectro do Autismos) são bem acolhidas. O respeito é fundamental! Não podemos esquecer que as crianças com TEA  e seus acompanhantes não precisam esperar em filas como a lei determina. Por isso, antes de julgarmos precisamos entender qual é a realidade daquelas pessoas que aparentemente estão “furando fila” porque nem todo espectro é visível.

O blog Autismo Legal (Leia Aqui) faz um trabalho incrível e você precisa conhecer. Neste artigo (Aqui) a Dra Carla Bertin explica os direitos dos autistas e vale muito a leitura e consulta. Tem informações sobre transporte, viagem, saúde e educação.

Essa matéria será atualizada sempre que descobrimos locais que acolhem e oferecem condições especiais.

Dicas de passeios com crianças autistas em São Paulo

Fazendinha Pet Zoo, em Cotia 

A fazendinha Pet Zoo  garante muita diversão para bebês, crianças e adultos. Sem dúvida é a meLhor fazendinha de São Paulo e está localizada em Cotia, local perfeito para um bate e volta. PCD’s, o que inclui autistas, não pagam ingresso e um acompanhante paga meia. Saiba mais sobre o local

Parque Fazenda Mãe Terra, no Morumbi

Além de muito espaço verde para correr e brincar com monitores especializados e treinados para cuidar e orientar as crianças, o Parque Fazenda Mãe Terra tem muitas atrações como fazendinha, tirolesa, teatro, playground, casinha de bonecas, entre outros. Crianças com Transtorno do Espectro Autista pagam pagam o ingresso de R$ 60,00 e têm 50% de desconto do valor do ingresso (R$ 30,00) no ato do fechamento da comanda de consumação, diretamente no Parque Fazenda Mãe Terra. Não é necessário compra antecipada ou reserva.
Saiba mais sobre o local

Zoo Foz, no Morumbi

A Zoo Foz é uma organização sem fins lucrativos. Atua nas áreas de Educação Ambiental e Terapia Assistida por Animais com equipe formada por profissionais e voluntários. Eles levam os animais para as instituições para atendimento auxiliar no tratamento de crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista, e atualmente atendem em torno de 400 pessoas/mês gratuitamente. A criança autista não paga entrada.
Saiba mais sobre o local

Parque Della Vittoria, em Cotia

A criança autista não paga ingresso e tem monitores que oferecem atendimento especial. Saiba mais sobre o local

Cidade do Livro, na zona norte

A livraria temática está prepara para receber crianças autistas. Não cobra o ingresso da criança e o acompanhante paga metade do valor do ingresso. É necessário apresentar laudo médico. Importante explicar que o local abre em datas específicas para as famílias visitarem. Saiba mais sobre o local

Cidade das Abelhas, em Embu das Artes

A Cidade das Abelhas oferece muita diversão e aprendizado. O passeio não tem acompanhamento de um profissional do local, porém a criança autista não paga para entrar. Saiba mais sobre o local aqui

Circo Moscou, em São Paulo

O circo não cobra o ingresso da criança autista e o acompanhante paga apenas 50% do valor. Além disso, todos têm um lugar especial nas cadeiras centrais. É necessário apresentar laudo médico. Importante dizer que o som do local é alto. Saiba mais sobre o local

Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo
A Camila Oliveira, nossa seguidora, foi ao parque em julho e teve uma ótima experiência. As crianças autistas não pagam ingresso, assim como seu acompanhante, e também não precisam pagar estacionamento (localizado em frente ao parque). Ambos recebem uma pulseira azul e um passaporte especial logo na entrada. Não precisam aguardar na fila em nenhuma das atrações do parque. Os profissionais são muito atenciosos e preparados para esse atendimento.  Saiba mais sobre o local

Casa de Chocolate, em Valinhos

O acampamento de férias, que abre em algumas datas especiais para receber as famílias, não cobra ingressos das crianças autistas e nem do acompanhante. É necessário apresentar laudo médico. Importante explicar que o local abre em datas específicas para as famílias visitarem. Saiba mais sobre o local

Parque da Mônica

 

O parque é referência entre aa as famílias. A criança autista não paga, tem fila preferencial e os acompanhantes têm desconto no ingresso. Eles também registram no mapa de acessibilidade todos que estão com ela para não separar o grupo. Saiba mais sobre o local

Zoo São Paulo, na Zona Sul

Crianças autistas têm gratuidade na entrada e o acompanhante paga 50% do valor do ingresso. Saiba mais sobre o local 

Aquário de São Paulo

 

O deficiente físico não paga. Acompanhante do Deficiente paga 50% do valor do ingresso de adulto, se comprovada a necessidade. Do contrário paga o valor integral. Saiba mais sobre o local

Hopi Hari

 

Um dos principais parques de diversões  do Brasil oferece gratuidade para crianças autistas e seu acompanhante paga meia entrada. Saiba mais sobre o local

Acqualinda

 

O parque aquático na cidade de Andradina, no interior de São Paulo, é o primeiro do Brasil totalmente preparado para receber crianças autistas. Saiba mais sobre o local

Vale contar ainda que alguns shoppings já começaram a disponibilizar vagas específicas para autistas, porém as vagas de PCD também podem ser utilizadas por essas famílias.

Dicas de passeios com crianças autistas em São Paulo: o que é o laudo do autismo?

O laudo é um papel concedido à família após o diagnóstico do autismo.

Autistas são obrigados a usar máscara?

Não. A nova lei federal 14019/2020 dispensa o uso obrigatório de máscara para pessoas com transtorno do espectro autista. Além de pessoas com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial. A  declaração médica poderá ser obtida por meio digital, bem como no caso de crianças com menos de três anos de idade.  É fundamental que os colaboradores dos estabelecimentos estejam cientes desta dispensa para evitar discriminação e constrangimento.

Dicas de passeios com crianças autistas em São Paulo: como fazer a carteirinha do autista

A Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) é um documento digital que facilita a identificação e a prioridade no atendimento em serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social. No caso dos particulares, isso inclui supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes e lojas em geral. Leia aqui no blog do Autismo Legal como fazer.

 

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Família no Parque