escrito por: Resenha “Dora e a Cidade Perdida”! Muitas pessoas criticaram o live-action pelo fato de a protagonista Dora, interpretada por Isabela Moner, não ser criança como no desenho. Mas para mim a magia está justamente em mostrá-la numa fase pré-adolescente. Primeiro, porque a protagonista é muita parecida com a personagem da animação, ou seja, as crianças vão se identificar. Segundo, porque personagens importantes como Botas e Raposo fazem participações importantes. E, terceiro, mas não menos importante: Dora está passando por uma fase de transição com conflitos e superações bem característicos de crianças e adolescentes.
O filme é uma grande aventura familiar, daquelas bem parecidas com as que a personagem vive nos desenhos junto com seus amigos. Tem momentos de tensão, de emoção e outros muito engraçados. Tem espaço até para um romance adolescente.
O que sempre me encantou em Dora foi o positivismo frente às adversidades e a inteligência em resolver os problemas que surgem no meio da jornada. Essas características se mantém no longa.
Eu só não entendi porque a classificação indicativa é para maiores de 10 anos. Na minha avaliação o live-action é voltado para crianças de no máximo 10 anos, que ficarão bem entretidas como a Lulu (de 5 anos). Não acho que irá encantar os adolescentes. Mas acredito que os pais vão divertir junto com os filhos e embarcar nessa aventura. Para mim, o filme cumpre seu papel de divertir os pequenos.
Sim! Vale muito colocar o filme na programação de passeios da família.
