Pesquisa aponta que 93% dos professores defendem o estudo do inglês na primeira infância

Inserir o estudo de uma segunda língua na primeira infância, desde que seja de maneira prazerosa, motiva a criança a querer continuar futuramente com a atividade, e com isso, o aprendizado se solidifica e se amplia. É o que mostra a pesquisa realizada pela British Council. Por isso, cada vez mais cedo, os pais procuram a disciplina de inglês como uma atividade extracurricular, pois sabem da importância do idioma para o futuro acadêmico e profissional dos filhos.

O estudo, publicado em 2015, aponta ainda que para 93% dos professores da rede pública de ensino, as aulas de inglês deveriam ser obrigatórias já para as crianças a partir dos seis anos de idade, no ensino Fundamental I. Quase todos os entrevistados concordaram que o ideal é que as crianças comecem a ser alfabetizadas em dois idiomas. Para os docentes, o inglês tem um papel importante para desmistificar o aprendizado e aproximar os alunos da escola.

“O mais indicado para a faixa etária dos primeiros anos de vida é seguir aos poucos, no ritmo da criança, inserindo músicas adequadas para a idade, lendo pequenos livros ou assistindo desenhos animados. Jogos e atividades lúdicas que envolvam o contato da criança com o idioma também ajudam a despertar o gosto pela língua”, diz Renato de Magalhães, Bacharel em Letras e Pós-graduado (especialista) em Estudos Avançados da Língua Inglesa, com 15 anos de experiência na área e atualmente gerente da área pedagógica de inglês do Kumon.

Os professores ouvidos na pesquisa destacam ainda que, para o estudo do idioma ser feito de maneira mais completa, além de iniciar o contato com a língua desde cedo, é importante também aumentar a carga horária das aulas, formar turmas com menos alunos e dividir a sala por nível de conhecimento.

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