Categorias: Circo, Contação de História, Gratuito, Passeios, Sesc, Teatro

GRATUITO! Teatro, show e muito mais marcam o Mês da Consciência Negra no Sesc Bom Retiro

Programação do Mês da Consciência Negra no Sesc Bom Retiro possui atividades com foco na cultura negra

O Mês da Consciência Negra no Sesc Bom Retiro está com uma programação gratuita que faz parte do  “Do 13 ao 20 – (Re)Existência do Povo Negro”, projeto do Sesc São Paulo que está em sua quarta edição. A programação foca na população negra, em suas experiências e no envolvimento com as realidades sociais e conta com contos africanos e afrobrasileiros, espetáculo circense, teatro, música e atividades físicas. Ou seja, além de se divertir, os pequenos sairão do Sesc conscientizados! Legal, né?

Com o intuito de potencializar toda produção de conhecimentos, legados ancestrais e movimentos de (re)existências, a ação tem como enfoque a cultura negra, perpassando pela corporeidade como espaço de existência e manutenção de saberes e poderes e pelas articulações e movimentos sociais, políticos e culturais, possibilitando assim tensionamentos, reorganizações e ampliação de percepções de mundo.

Ao longo do ano, foram realizadas diversas ações e, em novembro, a ação será potencializada com uma programação especial.

Mês da Consciência Negra no Sesc Bom Retiro

Confira a programação do Mês da Consciência Negra no Sesc Bom Retiro:

Vivência Ritmos Afro-Brasileiros

A vivência Ritmos Afro-Brasileiros com dança e Percussão, com Regina Santos, Thiago Fialho e Leandro Perez, é inspirada em danças africanas tradicionais e diaspóricas do Brasil. As vivências buscam mais do que uma experiência efêmera: despertar a consciência corpórea ancestral contida nessa corporalidade. Serão trabalhados gestos, movimentos, ritmo e energia inseridos nessa cultura milenar que ReExiste de forma presente e contemporânea. Durante a ação, a percussão ao vivo dá um caráter totalmente distinto à aula possibilitando uma vivência mais profunda com a música original e com a sinestesia entre corpo e tambor.

Regina Santos é bailarina, historiadora (Unicamp-Campinas), arte-educadora e pesquisadora da cultura tradicional africana e afro-brasileira. Com formação em danças brasileiras e africanas no Brasil (Casa de Cultura Tainã, Instituto Brincante, Funceb) e no exterior (École des Sables- Senegal, Centre Momboye-Paris).

Thiago Barcelos Fialho é músico, artesão de instrumentos, ogã do Ilê Asé Ofa Omo Deim, se especializou como percussionista, pesquisador da cultura popular brasileira e cultura mandingue, especificamente do osete africano.

Leandro Perez é músico e ator, especializou-se como percussionista, trabalhando a musicalidade e suas interfaces no treinamento do ator e do intérprete-criador. Pesquisador da cultura popular brasileira, especificamente a afro brasileira, é professor de percussão, capoeira e teatro.

Espetáculo circense Rádio Paranoia

O espetáculo de circo, Rádio Paranoia, com Trupe Liuds, conta a história de dois palhaços que, conduzidos pela programação de uma rádio, vivenciam transformações midiáticas, como a chegada da TV e dos smartphones. Em uma jornada atemporal, os dois palhaços evidenciam o processo de alienação midiática que ocorre no Brasil e no mundo.

Show Rodinha da Ivone

O show Rodinha da Ivone, com Núcleo Caboclinha,  traz um recorte lúdico da obra de Dona Ivone Lara. Músicas como Axé de Ianga, Tiê, Menino brasileiro, Sem cavaco não, Sonho meu, Sorriso Negro narram a história da Dama Dourada do Samba. Com Thaís Renata, Gabriela Silveira, Fefê Camilo, Camila Silva e Hilda Maria.

Contos africanos e afrobrasileiros: Kianda e outros contos (Angola)

Contos africanos e afrobrasileiros: Kianda e outros contos (Angola) tem Mafuane Oliveira, Histórias das Deusas das águas Kianda (sereia de Angola), Kalunga, Janaína e outras encantadas brasileiras. Nesse trabalho, Mafuane Oliveira convida o público para mergulhar nas águas das sereias encantadas conhecidas como rainhas do mar. Dialogando com as tradições culturais afro-brasileiras, contos bantos e iorubas, a narrativa será composta por cantigas, brincadeiras e instrumentos que revelam a beleza e a singularidade das cosmovisões tradicionais desses povos sobre o mar e as suas entidades sagradas.

Espetáculo Vai nascer

O espetáculo Vai nascer, com Cordão da Dona Micaela e participação das Pastoras do Rosário, faz homenagem a Dona Micaela Vieira, que no final do século XIX exerceu o ofício de parteira ganhando o nome de uma praça no bairro da Penha, zona leste de São Paulo. O Cordão conta com ritmo e músicas próprios, bonecões confeccionados junto à comunidade e performances especiais celebrando a vida, os conhecimentos ancestrais do partejar, da doulagem e cuidados com as mulheres gestantes, bebês e crianças.

O Cordão Carnavalesco Dona Micaela inicia com uma performance da atriz Edi Cardozo, que interpreta a própria Micaela. No corpo musical Renato Gama e Jhonny Guima, mestre e contra-mestre, conduzem a Bateria Batucaela composto por mulheres, homens, crianças e idosos de várias etnias e origens sociais, entre músicos amadores e profissionais. A base percussiva do Cordão é composta por alfaias, caixas, surdos, xequerês, agogô, foias e chocalhos que marcam um ritmo próprio inspirado no samba de bumbo paulista e nas congadas mineiras.

O repertório é formado por músicas próprias que falam do nascimento, batizado, padrinhos e madrinhas e sobre a própria Micaela. A acompanham o cordão, o “bonecão-bebê” e uma “burrinha” produzidos pelo mestre bonequeiro José Elias “Tico”; a ala das benzedeiras é composta por mulheres de branco da comunidade que cantam e dançam animando o público; além da porta estandarte Claudia Adão que conduz o estandarte do Cordão e dos dindos Luzia e Almir Rosa brincantes do Cordão. Durante a apresentação teremos a participação especial das Pastoras do Rosário, grupo vocal de oito mulheres, integrantes da Comunidade do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França.

Projeto CaminhAR

Em esportes, o projeto CaminhAR, tem como como objetivo promover a prática de atividade física, ajudar na diminuição do sedentarismo e das doenças decorrentes da falta de exercícios. A prática regular de caminhadas pode trazer inúmeros benefícios e é uma excelente oportunidade de conhecer pessoas e ter a orientação profissional de educadores físicos. Pessoas jovens, menores de 18 anos de idade, precisam estar acompanhadas por uma pessoa adulta responsável.

E, em novembro, no dia 26/11, das 14h às 17h, o Caminhar da Consciência Negra, com Cartografia Negra, será orientada por de lugares que preservam a memória e registros sobre as vivências da população negra nos séculos XVIII e XIX, na região central da cidade de São Paulo. O Coletivo Cartografia Negra irá conduzir os participantes por cinco lugares do Centro de São Paulo, compartilhando a memória dos povos africanos em diáspora, durante os séculos XVIII e XIX.

Durante o passeio serão apresentadas fotografias antigas, mapas, matérias de jornal e reflexões sobre a formação da história da cidade de São Paulo, e também uma intervenção artística para encerrar a caminhada com Pedro Lucas, cria do movimento artístico das Periferias. Será um momento de escuta para troca de histórias entre o público e os mediadores.

As informações compartilhadas sobre os pontos são fruto da pesquisa que o Coletivo Cartografia Negra realiza desde 2017, composto por Carolina Piai Vieira, Pedro Vinicius Alves e Raíssa Albano de Oliveira. Pedro Lucas é cria do movime nto artístico das Periferias, inserido na poesia e na literatura desde a infância, também tem profundas pesquisas autônomas nas culturas tradicionais de matriz africana e indígena, abrangendo sua pesquisa sobre toda a Latino-Améfrica. Atualmente trabalha no SUS, como oficineiro num centro atenção psicossocial onde através da vivência vêm ampliando seu olhar em torno das questões sobre saúde mental da população preta, periférica e LGBTQI+.

Importante: Recomendamos o uso de roupas confortáveis, boné, protetor solar, tênis adequado para prática esportiva e garrafinha de água.

Contos africanos e afrobrasileiros: Cinderela Baiana (Brasil)

Na biblioteca, os Contos africanos e afrobrasileiros: Cinderela Baiana (Brasil), com

Mafuane Oliveira, Inspirada em versões de Cinderela encontradas no nordeste brasileiro, Mafuane Oliveira apresenta aos ouvintes a Cinderela Baiana. O público se divertirá passeando por paisagens culturais e conhecendo outros ícones regionais: no lugar da fada madrinha temos um peixe encantado, uma rosa mágica, comadres, meninas de nome Maria e um rio que muda o curso da vida… A narrativa é composta também por ritmos afro-brasileiros e exposição de ilustrações do artista Alexandre Pouca Tinta.

Nesse trabalho, Mafuane apresenta narrativas de países e povos que se relacionam com a diáspora afrobrasileira, envolvendo os participantes em uma atmosfera lúdica e profunda que se estabelece através da oralidade, promovendo a conexão dos ouvintes com a ancestralidade africana do povo negro do Brasil.

Mafuane Oliveira é pesquisadora, educadora, contadora de histórias e mestranda no Instituto de Artes da UNESP. Tem dedicado suas pesquisas aos temas da memória, performance, oralidade, oralituras afrobrasileiras, literatura infanto-juvenil e culturas da infância. É criadora da Cia Chaveiroeiro, projeto de narração de histórias e formação de professores, voltada a pesquisa, difusão e transcriação de narrativas tradicionais africanas e afro-luso-ameríndias.

Também é apresentadora do programa Contos Rá Tim Bum e co-autora do livro infanto-juvenil Mesma Nova História. A convite das embaixadas do Brasil em Moçambique e em São Tomé e Príncipe ministrou em ambos países cursos sobre mediação de leitura e narração de histórias para professores da educação básica e jovens artistas.

Trabalhou como arte-educadora no Núcleo de Educação Étnico-racial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e como podcaster do UNICEF no Brasil, no programa “Deixa que eu Conto”, roteirizando episódios relacionados a biografias e culturas afrobrasileiras, destinados à infância e educadores. Atualmente é consultora de projetos culturais relacionados à oralidade, literatura, arte e educação étnico-racial.

Serviço Passeios Kids:

Vivência 

Ritmos Afro-Brasileiros com dança e Percussão

Com Regina Santos, Thiago Fialho e Leandro Perez

Datas e horário: Entre 12/11 e 3/12, sábados, das 14h às 15h.

Local: Praça de convivência.

Classificação: Livre.

Valor: Grátis.

Circo

Rádio Paranoia 

Com Trupe Liuds

Data e horário: 15/11, terça, das 16h às 17h.

Local: Praça de convivência.

Classificação: Livre.

Valor: Grátis.

Música

Rodinha da Ivone

Com Núcleo Caboclinha

Data e horário: 19/11, sábado, das 17h às 18h.

Local: Praça de convivência.

Classificação: Livre.

Contação de história

Contos africanos e afrobrasileiros: Kianda e outros contos (Angola)

Com Mafuane Oliveira

Data e horário: 20/11, domingo, das 13h às 14h.

Local: Biblioteca.

Classificação: Livre.

Valor: Grátis.

Música

Vai nascer 

Com Cordão da Dona Micaela e participação das Pastoras do Rosário

Data e horário: 20/11, domingo, das 14h às 15h20.

Local. Praça de convivência.

Classificação: Livre.

Atividade física

Caminhar da Consciência Negra 

Com Cartografia Negra

Data e horário: 26/11, sábado, das 14h às 17h.

Classificação: 12 anos.

Inscrições gratuitas de 8 a 25 de novembro na Sala de GMF do Sesc Bom Retiro.

Intensidade: Leve.

Ponto de encontro: Praça de Convivência do Sesc Bom Retiro.

Contação de história

Contos africanos e afrobrasileiros: Cinderela Baiana (Brasil) 

Com Mafuane Oliveira

Datas e horários: 17 e 18/11. Quinta, das 9h30 às 10h30 e sexta, das 14h às 15h.

Local: Biblioteca.

Classificação: Livre.

Valor: Grátis.

Sesc Bom Retiro

Endereço: Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo – SP

Estacionamento: O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.

Valores: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2 por hora adicional (Credencial Plena). R$ 12 a primeira hora e R$ 3 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite R$ 7,50 (Credencial Plena). R$ 15 (Outros).

Horários: Terça a sexta: 9h às 20h. Sábado: 10h às 20h. Domingo: 10h às 18h. Em dias de espetáculos, o estacionamento funciona até o término da apresentação.

Site: www.sescsp.org.br/unidades/bom-retiro

Clique aqui para conferir outras opções de passeios para fazer com as crianças em São Paulo

Publicidade

Família no Parque