escrito por: Na busca por saúde e qualidade de vida, adultos de todas as idades agora têm mais uma razão para frequentarem uma escola de ballet. Antes vista como uma atividade exclusiva de crianças que queriam se tornar bailarinas, as aulas de ballet agora também são sinônimo de bem-estar físico e mental para todas as idades.
O Balleterapia é um método inovador que ajuda os interessados em praticar uma atividade física saudável em um ambiente diferente de uma academia de ginástica. Criado pela bailarina, fisioterapeuta e bióloga Priscila Monsano, diante de muita pesquisa sobre os benefícios do ballet clássico para o corpo e para mente, o método foi desenvolvido para que todos possam praticar a arte do ballet clássico para ganho de fortalecimento muscular, flexibilidade, amplitude de movimentos, melhoria de postura, treino de coordenação motora e memória em pessoas de até os 90 anos.
Na próxima semana nós começaremos a praticar o Balleterapia, mas já podemos adiantar que estamos apaixonadas por tudo o que descobrimos sobre esta modalidade de ballet e a Escola Ballet Maior.
Independentemente da aptidão física, o Balleterapia possibilita a prática do ballet até para idosos e pessoas com lesões crônicas (escolioses, hipercifoses, hérnias de disco) de forma segura, pois os movimentos tradicionais do ballet foram redesenhados, adaptados e suavizados, para que não houvesse impactos que pudessem afetar as áreas do corpo com perdas e desgastes cartilaginosos e articulares inerentes ao processo natural de envelhecimento. Há 17 anos, Priscila trabalha com reabilitação e percebia a necessidade de promover atividade física prazerosa para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Uma aula de Balleterapia segue um modelo semelhante às aulas de ballet clássico tradicional: inicia-se com movimentos na barra, seguidos de movimentos fora da barra para treino de equilíbrio, porém os movimentos respeitam o limite corporal de cada praticante e todas as sequências coreográficas são elaboradas para atingir uma finalidade terapêutica específica. As aulas são supervisionadas ou conduzidas por fisioterapeuta ou profissional habilitado na área da saúde com conhecimento em anatomia e fisiologia para garantir a segurança dos movimentos e utiliza-se piso flutuante estruturado com amortecedores de impacto.
Na Ballet Maior, escola de ballet localizada no Tatuapé, a procura do Balleterapia pelo público acima dos 60 anos já é responsável por 27% das matrículas. Praticante há 4 meses, Elisabete Virolli, 67, advogada e professora aposentada, viu no novo método a possibilidade de realizar um sonho de infância e, ao mesmo tempo, fazer uma atividade saudável: “minha filha é bailarina e eu a acompanhava nas aulas de ballet e nos espetáculos. Sempre tive vontade de aprender ballet, mas tinha medo por já não ser mais tão nova e agora vi uma oportunidade de aprender de forma segura e com pessoas da minha idade. Eu sentia a necessidade de cuidar da saúde e fazer algum exercício físico para sair do sedentarismo e percebi que o Balleterapia me proporcionaria esta atividade de forma prazerosa”.
Além da atividade física, o ballet tem o atrativo da música clássica. Para os que gostam desse estilo musical, a associação do movimento com a música pode ser uma experiência diferente na vida turbulenta das grandes cidades. Outro fator que torna a prática do ballet interessante a todos os públicos é a oportunidade da convivência social: “o grupo se torna uma parte da nossa família. E ficamos felizes quando acompanhamos a superação do outro. Na aula trocamos experiências, risadas e desafios”, completa Virolli.
O site www.balleterapia.com.br é exclusivamente dedicado a orientações sobre a prática e disponibiliza outras informações.
Serviço Passeios Kids:
Endereço: R. Benedito dos Santos, 44 – Parque São Jorge – São Paulo/SP
Informações sobre valores e matrícula clique aqui
Classificação: Livre
