Amamentação não deve ser interrompida já que reduz mortalidade infantil e traz outros benefícios para a criança
Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal alerta para a importância de manter o aleitamento materno durante a pandemia. Algumas mães estão com receio de contaminar seus bebês com a doença. No entanto, a OMS aconselha que as mães com suspeita ou confirmação de COVID-19 sejam encorajadas a iniciar e continuar a amamentação. Evidências científicas mostram que os benefícios da amamentação superam substancialmente os riscos potenciais de transmissão.
O aleitamento materno é vital para a saúde e desenvolvimento das crianças ao longo de toda a vida. De acordo com a OMS, estima-se que a ação é capaz de reduzir em 13% a mortalidade infantil. Além de prevenir infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.
O ato de amamentar também promove diversos efeitos positivos sobre o psicológico da mãe e do bebê
A ação confere segurança emocional para ambos estreitando o laço entre eles. E um vínculo seguro com a mãe; estabelecido desde os primeiros momentos da vida e por toda a primeira infância; é crucial para que no futuro a crianças aprendam a estabelecer relações saudáveis, seguras com outras pessoas.
A importância de manter o aleitamento materno durante a pandemia – quais os cuidados em caso de Covid?
Segundo a OMS, as mães não devem ser separadas dos bebês a não ser que ela esteja doente demais para cuidar do filho. Isso porque o toque e o contato da mãe com bebê é fundamental para o desenvolvimento dele. A organização recomenda também outras medidas, como:
– a mãe não deve deixar de amamentar seu filho mesmo em caso de não ter máscara.
Índices baixos: vale ressaltar que mesmo antes da pandemia, os dados de aleitamento materno já estavam abaixo do esperado. De acordo com um relatório divulgado pela OMS em 2017; nenhum país do mundo atende plenamente aos padrões adequados de aleitamento materno. O documento aponta que apenas 40% das crianças com menos de seis meses de idade são alimentadas exclusivamente com o leite materno; tal como recomendado pela OMS. No Brasil, o índice é de 38,6%.
A importância de manter o aleitamento materno durante a pandemia – por que falar sobre o assunto?
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