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Novo Coronavírus atinge crianças de maneira diferentes

O pediatra Túlio Konstantyner, membro do Comitê Científico Consultor do ILSI Brasil, orienta sobre cuidados na nutrição dos pequenos diagnosticados com o novo Coronavírus

 

Em decorrência do novo coronavírus, muitos questionamentos surgem a cada dia. O que se sabe é que esta infecção causa uma síndrome gripal predominantemente respiratória. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que a doença também pode afetar crianças e jovens; e em casos mais graves, levar à óbito.

Em Abril, pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, publicaram um estudo no qual estimam que: para cada criança que precise de cuidados intensivos, existem aproximadamente 2,3 mil infectadas pelo vírus.

Os pesquisadores estimaram que naquela data existia mais de 176 mil crianças infectadas nos EUA. Uma vez que os registros americanos indicam que 74 crianças precisaram ser internadas em UTIs pediátricas. Quase metade dos hospitalizados (46%) tinha entre 12 e 17 anos. O tempo médio de permanência dos pacientes com menos de 18 anos nos hospitais, segundo o estudo, foi de 14 dias.

De acordo com Prof. Tulio Konstantyner, pediatra que atua na área de Nutrologia, e coordenador científico da ILSI Brasil, no caso de criança ou jovem que testa positivo para a COVID-19, além do acompanhamento médico, a orientação nutricional é uma boa alimentação. Para fornecer a quantidade de macro e micronutrientes necessários para a manutenção das funções orgânicas, inclusive do sistema imune.

Além disso, “Manter a hidratação adequada e o aleitamento materno normalmente para aquelas crianças em amamentação.”, orienta o pediatra.

Prof. Tulio destaca a importância dos efeitos benéficos do estado nutricional adequado de vitaminas (A, C e D) e minerais (zinco e selênio) na manutenção do sistema imune

 

As vitaminas e minerais atuam protegendo as mucosas respiratórias e gastrintestinais; regulando a inflamação e agindo como antioxidantes. Também garantindo a geração de anticorpos específicos ou fortalecendo células de defesa.

Em relação à prevenção e medidas de segurança, Prof. Tulio recomenda que as ações adotadas devem ser as mesmas para toda família. “Lavar as mãos com frequência, evitar levá-las a boca, nariz e olhos; limpar superfícies e objetos de contato frequente com soluções que inativam os vírus e permanecer em isolamento social o quanto for possível.”, reforça ele.

Além disso, o professor alerta o risco de inatividade física, resultante do isolamento social. Que pode ocorrer de forma inadvertida pela falta de tempo de preparar alimentação saudável. Tal cenário pode levar gradativamente ao excesso de peso e complicações funcionais e metabólicas com consequências a saúde a médio e longo prazo.

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